quinta-feira, 1 de abril de 2010

BBBX: merchandising, diversidade e mão mecânica


diversidade x merchandising

Como assim?

Há inúmeros comentários de fãs/ciberativistas sugerindo a análise de que a mão humana jamais conseguiria tamanha rapidez para dar a expressão numérica dos votos conseguidos pelo vencedor dessa edição (ainda que se considere uma votação feita por um coletivo organizado).

As falas do apresentador do programa, ao anunciar o resultado final, sugere uma coisa (dentre outras): a negação de que a atuação do vencedor, ao menos durante o programa, se configurou como uma atuação homofóbica.

Ao dizer isto, e dizer ainda que o vencedor do programa foi um sujeito marcado por muitas perdas durante a competição, a TV Globo tenta desconstruir uma imagem que ela mesma criou (através da edição de vídeo e áudio) e que despertou no espectador tamanho repúdio ao vencedeor da edição. Mais do que isto, tenta limpar a "barra" do sujeito, sugerindo a construção de um manual com o seu comportamento.

Afinal, o modelo que a emissora gostaria de ter como vencedor da edição e representante dos patrocinadores, seria outro?

Ironia ou curiosidade, fica a seguinte questão: para o bem ou para o mal, não terá sido a mão mecânica que conseguiu dar o status de edição com maior número de votos, a que também transformou essa edição na mais lucrativa do merchandising brasileiro?

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